quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Estudo da Epístola aos Romanos capítulo 15

Oi amigos!
A paz do Senhor Jesus!
Estamos chegamos ao final dos estudos da epístola aos Romanos e hoje estudaremos o capítulo 15 da carta e veremos mais conselhos de Paulo sobre o respeito entre os irmãos, a importância de negar a si mesmo para edificação do próximo e também seus planos de ir a Roma.
Oro ao Senhor e Deus, dono da Palavra, para que ele nos conceda entendimento destes estudos e para que estas Palavra nos fortaleça e nos confirme na fé em Cristo Jesus! Amém!

____ Romanos capítulo 15 ____

Dos versículos 1 ao 13 ... A imitação a Cristo. A simpatia e o altruísmo ___ Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.
Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.
Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajaram caíram sobre mim.
Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.
Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais;
e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome.
E também diz: Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo.
E ainda: Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem.
Também Isaías diz: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para governar os gentios; nele os gentios esperarão.
E o Deus da esperança vos encha de todo gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.

(Paulo inicia o capítulo 15 reforçando a prática do amor na igreja. E, para que não houvesse nenhum tipo de competição entre novos convertidos, os fracos, e cristãos mais maduros, os fortes. Paulo aconselhou aos fortes para que pudessem ajudar os fracos na fé e não buscar seu próprio interesse.
E o desejo de agradar ao próximo deveria ser pensando no seu bem, para que ele pudesse crescer espiritualmente no Senhor.
Ele cita o exemplo do próprio Senhor Jesus, usando a passagem de (Salmo 69:9), onde diz que Jesus suportou insultos e difamações, negando-se a si para cumprir a vontade do Pai.
Paulo recorda a eles, que tudo que foi escrito nas Escrituras, foi para nos ensinar, para que através de acolhermos a palavra de Deus, possamos ter esperança no que ela nos diz, pois a palavra é viva e eficaz (Hebreus 4:12), e nos fortalece gerando em nós a paciência e coragem necessárias para permanecemos firmes (Colossenses 1:23).
Paulo desejava que Deus que concede tanto a paciência como o consolo, pudesse dar a aos irmãos um sentimento mútuo uns para com os outros, como o Senhor Jesus demonstrou para com todos e para que assim todos juntos glorificassem a Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo.

Paulo chama a todos para o acolhimento de uns para com os outros, assim como o Senhor Jesus nos acolheu para que por meio da unidade cristã, Deus receba a glória.
O Senhor Jesus, sendo Senhor, se tornou servo dos judeus, sendo ministro da circuncisão, para que a verdade de Deus pudesse ser revelada a eles. E, para que todas as promessas feitas aos patriarcas fossem cumpridas, e para que os gentios, os que não são judeus, glorificassem a Deus também por suas promessas de misericórdia, como várias passagens do velho testamento registraram.
E Paulo cita as passagens de (2 Samuel 22:50 e Salmo 18:49), onde Davi nessas duas passagens canta ao Senhor com alegria e agradecimento, dizendo que o nome do Senhor será louvado e glorificado entre os gentios, povos que não são judeus.
E também usa outras passagens de (Deuteronômio 32:43 e Salmo 117:1), onde Moisés através de um cântico e o salmista também através de um cântico chama os gentios para louvar ao Senhor.
E ele usa um versículo de (Isaías 11:10), onde Deus deixou uma linda promessa de salvação para os gentios, todos que não são judeus, dizendo que através da raiz de Jessé, descendência de Davi, se levantaria um descendente para governar os gentios e nele os gentios esperariam.
Essa é uma referência ao Senhor Jesus, que veio para salvar tantos judeus, como gentios e nele esperamos confiantemente!
E Paulo faz uma breve oração para que Deus encha de esperança e alegria e paz a todos que tinham fé nessas promessas, para que fossem ricos de esperança pelo poder do Espírito Santo.)

Dos versículos 14 ao 21 ... A explicação de Paulo ___ E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo conhecimento, aptos para admoestardes uns aos outros.
Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,
para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.
Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma,  senão sobre aqueles que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras,
por força de sinais ou prodígios, pelo poder do Espírito Santo, de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,
esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;
antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícias, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.

(Paulo reconhecia que os irmãos na igreja em Roma, possuíam conhecimento suficiente para exercer a bondade uns para com os outros e também para aconselhar uns aos outros na fé.
Mas Paulo admite ter sido ousado em sua carta, para que isso fosse despertado entre os irmãos, trazendo a memória deles aquilo que já conheciam.
Paulo se coloca como um ministro de Cristo entre os gentios pela graça de Deus. Um servo de Cristo para levar o evangelho aos gentios, para que eles também pudesse receber a graça do evangelho e serem aceitos por Deus e santificados pelo Espírito Santo da verdade.
Paulo se gloriava de seu ministério, de poder servir a Cristo pregando o seu evangelho aos gentios, porém ele não se gloriava em suas próprias obras, pois reconhecia que tudo provinha de Deus e era para Deus.
Paulo sabia que o objetivo da pregação era conduzir os gentios para o conhecimento da verdade e para obediência dela. 
E, por isso Deus usou Paulo como um instrumento cheio do seu Espírito na operação de sinais e de grandes maravilhas (Atos 20:9-10 ; Atos 16:16-18 ; Atos 28:1-8) e desde de Jerusalém, circunvizinhanças até ao Ilírico, ele divulgou o evangelho da graça.

Paulo foi um grande missionário, fez grandes viagens missionárias pelo Mediterrâneo, Macedônia e Ocidente (Atos capítulos 13 e 14 ; Atos 15:36 e 18:22 ; Atos 18:23 e 20:38). Não há indícios que Paulo tenha ido ate o Ilírico mesmo,(atual Iugoslávia), se bem que ate poderia ter ido, mas talvez Paulo apenas usou um termo de linguagem para dizer que pregou o evangelho ate aquela redondeza do Ilírico.
Paulo além de ser um grande missionário, também era um grande visionário. Ele tinha estratégias para pregar o evangelho e sua principal preocupação como vemos aqui era de não levar o evangelho em local onde Cristo já havia sido pregado, para que não evangelizasse quem já havia sido evangelizado. 
Mas, Paulo, tinham grande anseio por aqueles que ainda não conheciam o evangelho de Cristo e com isso deixou uma passagem do velho testamento de (Isaías 52:15), onde Isaías fala dos que nunca ouviram falar de Cristo passariam a conhecê-lo, através do genuíno evangelho sendo pregado.)

Dos versículos 22 ao 29 ... Os planos de Paulo ___ Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.
Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,
penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.
Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar um coleta em benefício aos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.
Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.
E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo.

(A missão missionária de Paulo de levar o evangelho aos gentios, tinha o impedido de visitar a igreja em Roma. Mas agora Paulo sabia que não tinha mais território que pudesse levar o evangelho na região onde estava e por isso passa a fazer planos de uma viagem missionária à Espanha, mas antes desejava estar um tempo com os irmãos em Roma e para que eles pudessem ajudá-lo a ir ate a Espanha.
Paulo compartilha com eles também que no momento pretendia ir de viagem a Jerusalém, para levar uma oferta que havia sido levantada pelas igrejas da Macedônia e Acaia, para ajudar aos irmãos empobrecidos que ali estavam.
A igreja em Jerusalém era composta mais por judeus e por isso Paulo diz que essa oferta era como se uma gratidão das igrejas gentílicas, por poderem receber parte das bênçãos espirituais dadas aos judeus.
O que Paulo quis dizer foi que embora eles tivessem se reunido para ofertar de coração voluntário, por serem irmãos de fé, participantes da mesma graça, os mais favorecidos deveriam ajudar os mais necessitados, servindo-os com seus bens.
Paulo desejava levar a oferta aos irmãos necessitados em Jerusalém e em seguida viajar para a Espanha, estando um tempo antes com os irmãos em Roma.
Paulo sabia que quando fosse visitar os irmãos em Roma, poderia compartilhar com eles grandes bênçãos de Cristo.)

Dos versículos 30 ao 33 ... Paulo pede as orações ___ Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,
para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judeia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.
E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!

(Paulo termina o capítulo 15, pedindo humildemente aos irmãos em Roma, para que pudessem ajudá-lo fielmente em oração, pedindo a Deus a seu favor, para que em sua viagem a Jerusalém não sofressem com represálias dos rebeldes que viviam na Judeia e para que os irmãos em Jerusalém pudesse acolher Paulo com amor e aceitassem a generosidade dos irmãos gentios da oferta levantada.
Assim, segundo a vontade de Deus, Paulo poderia ir para Roma cheio de alegria para revigorar os irmãos em Roma, edificando-os em Cristo Jesus.
Paulo termina com uma breve oração dizendo que Deus, a nossa fonte de paz (João 14:27 e  16:33), esteja com todos os irmãos, amém!)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudo da Epístola aos Romanos capítulo 14

Oi amigos!
A graça e a paz do Senhor esteja com todos!
Continuando nossos estudos da epístola aos Romanos, hoje veremos conselhos de Paulo na convivência cristã. Na verdade é mais um reforço da prática do amor entre os irmãos na fé.
---Oração---Senhor, nós te agradecemos pela oportunidade que temos de poder estudar a tua palavra. Ensina-nos a tua palavra Senhor e nos confirma na fé em Cristo. Te pedimos e te agradecemos em nome de Jesus ,amém!


___Romanos capítulo 14___

Dos versículos 1 ao 12.... A tolerância para com os fracos na fé ___ Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.
Um crê que tudo pode comer, mas o débil come legumes;
quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.
Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para suster.
Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
Porque nenhum de vós vive para si mesmo, nem morre para si.
Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. 
Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.
Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.
Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.

(Paulo começa o capítulo 14 de Romanos dando mais um sentindo ao amor na vida cristã. 
Ele pede para a igreja acolher os débeis na fé, ou os fracos na fé e o acolhimento não deveria ser para discutir opiniões de crenças, mas o acolher em amor no corpo de Cristo.

Paulo começa a dar característica de como seria um fraco na fé. O fraco acreditava que nem tudo podia comer e por isso comia legumes.
Veja, a igreja em Roma era composta por muitos judeus e gentios. E tanto um como outro tinha restrições a carne pela sua antiga religião. O judeu não comiam alguns tipos de carnes por considerar alguns animais impuros, isso segundo a lei de Moisés (Levítico 11). Já os gentios eram povos pagãos que se converteram ao evangelho da graça, e na sua antiga religião pagã eles sacrificavam animais aos ídolos pagãos e depois comiam sua carne(1 Coríntios 8:4-6).
Ou seja, depois de se converterem ao cristianismo eles estavam se abstendo de alimentos por considerarem ainda alguns pontos da religião passada.

Por outro lado existiam um grupo considerados fortes na fé, cristãos maduros que entendiam que em Cristo a lei tinha passado e que todo alimento é santificado através da oração (1 Timóteo 4:4-5).
E os conselhos de Paulo era para que não houvesse conflito entre esses dois grupos sobre aquilo que deveriam comer, pois Deus tinha os acolhido.
Ambos não deveriam julgar um ao outro, pois o Senhor Jesus, era Senhor tanto do fraco como do forte. E cada um deveria ver seu companheiro cristão como servo de Deus e não de si mesmo.

Outra questão que estava sendo abordada por Paulo era daqueles que ainda se achava sobre o dever de guardar certos dias. 
O calendário judaico era cheio de datas celebrativas guardadas a risca pelos judeus.
E o que Paulo queria explicar era que independente daquele que tinha um dia mais importante do que outro, ou tinha todos os dias como sendo iguais, isso tinha que ser bem definido em sua mente. E não deveria ser motivo de críticas ou julgamentos, pois tanto o que tem um dia como sendo o mais importante, faz isso em honra a Deus e o que tem todos os dias como iguais também faz em honra a Deus.
Assim era também com os que comiam ou deixavam de comer algum tipo de alimento, ambos faziam dando graças a Deus.

Pois o ponto importante aqui é que para o cristão todas as coisas são feitas para glória de Deus(1 Coríntios 10:31)! E os pontos que estavam sendo discutidos não era algo que ia contra a moral de Deus, ou seja, que quebraria um princípio da sua palavra.
Tanto o cristão fraco como o forte tinha o mesmo Senhor, Cristo Jesus que foi morto e ressurgiu para ser Senhor de todos, vivos ou mortos.

E por isso ninguém deveria julgar um ao outro. Pois cada um, certo dia dará conta de si mesmo diante de Deus. Onde nossas obras serão reveladas, sejam elas boas ou más (2 Coríntios 5;10),
diante do Rei da Glória, onde todo joelho se dobrará e toda língua o confessará como Senhor dos Senhores (Isaías 45:23 e Filipenses 2:10)!)

Dos versículos 13 ao 23.... A liberdade e a caridade ___ Não nos julguemos mais uns aos outros, pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim considera; para esse é impura.
Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu.
Não seja, pois, vituperado a vosso bem.
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.
Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.
Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo.
É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar (ou se ofender ou se enfraquecer).
A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que prova.
Mas aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.

(Paulo tinha sua consciência liberta pelos ensinos de Cristo e desfrutava essa graça de Deus em sua vida. (Leia 1 Coríntios capítulo 8 e capítulo 9, onde Paulo explica mais sobre a liberdade cristã). 
E por isso Paulo entendia bem que alguns não desfrutava dessa liberdade, mas o caminho não era o julgar, e sim tolerar ou considerar um ao outro, pelo amor fraternal. Assim nenhum irmão seria pedra de tropeço na vida de outro, impedindo o que ainda era fraco de permanecer na fé.

Outro conselho importante de Paulo era que o cristão forte ou maduro não deveria induzir o cristão ainda fraco violar a sua própria consciência para com Deus.
Ou seja, se ele só como legumes não poderia ser induzido a comer carne, porque isso seria como fazer com que ele quebrasse a aliança dele para com Deus. Porque ele ainda acreditava que não se deveria comer carne, mas estava comendo por causa da indução do irmão, e não por ter sido liberto na liberdade de Cristo.

O fundamento do reino de Deus não é comer ou deixar de comer,beber ou deixar de beber, mas viver de acordo com a justiça de Deus operada em Cristo(Romanos 5:1-11), viver em paz para com todos (Hebreus 12:14), e na alegria do Espírito Santo, pois a alegria do Senhor é o que nos fortalece, a alegria também é um fruto do Espírito, e um mandamento para todo cristão (Neemias 8:10a , Gálatas 5:22, Filipenses 4:4).
O cristão que servir a Cristo desta maneira, será agradável ao Senhor e será bem recebido pelos homens. 
Pois devemos seguir a paz e trabalhar para que cada um seja firmado na fé.

O julgar, poderia ser pedra de tropeço na vida do irmão e o induzi-lo a fazer algo contra aquilo que ele crê também.
Mesmo que todas as coisas sejam limpas, o cristão forte ou maduro não deveria usar isso, se pudesse causar escândalo ao que ainda era fraco no conhecimento da verdade. Pois a preocupação do cristão é a consciência do que é fraco. Se beber ou comer pode fazer ele tropeçar então o que é cristão forte e maduro deve se abster de comer ou beber em público tendo em vista o amor cristão e a paz com todos.

A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus.... A nossa fé não deve ser tropeço para aquele que esta iniciando na fé ou ainda é fraco de conhecimento da verdade. Devemos nos privar, se naquilo que cremos fere ao irmão, nesse caso então nossa fé deve ser exposta mesmo só diante de Deus, pois tudo que fazemos ou como vivemos é para Deus!
Se não nos privamos e mesmo sabendo que nossa atitude pode ferir ou escandalizar o irmão,  então pecamos! Pois estaremos sendo condenados naquilo que aprovamos, pois não estamos tendo em vista o amor ao irmão e não tendo a preocupação se isso pode enfraquecê-lo na fé.

O mesmo vale para aquele que come ou bebe sem ter fé. Porque come com dúvida e nisso peca(1 Coríntios 8:7), porque não faz pela fé no que Deus o revelou.
O resumo deste estudo é mesmo a prática do amor cristão e a tolerância que cada cristão deve ter uns para com outros, visando mesmo o amor que é a base do reino de Deus.
Se todos os cristãos visar o amor fraternal, o amor cristão, então desfrutaremos de um evangelho mais acolhedor, frutificador e genuíno.)

Deus os abençoe!